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Siddhartha Gautama (Sânscrito)
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Títulos
e Alcunhas
O Desperto, O Iluminado, O Sábio dos Shakyas, Aquele que Assim Foi (Tathagata), O Grande Médico
📅
Celebrado
em
Vesak (O dia de lua cheia do mês de maio, que tradicionalmente marca seu nascimento, iluminação e falecimento)
🛡️
Invocado
Para
Alcance da paz interior, iluminação, equilíbrio emocional, cessação do sofrimento, sabedoria, meditação profunda e superação da ignorância
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Locais
de Devoção
Lumbini (Nepal, local de nascimento), Bodh Gaya (Índia, local da iluminação), Sarnath (Índia, local do primeiro ensinamento) e Kushinagar (Índia, local do falecimento)
🇧🇷
Conhecido
no Brasil como
Sidarta, Siddhartha, Gautama, Gotama, Shakyamuni, Sakyamuni, Tathagata, Bhagavan, Sugata, O Buda
História e Significado
A trajetória de Siddhartha Gautama transcende a biografia de um fundador religioso para se tornar o arquétipo universal do despertar da consciência humana. Nascido príncipe no clã dos Shakyas, na região do atual Nepal, Siddhartha viveu protegido em palácios, isolado das dores do mundo, até que confrontou a realidade inevitável da velhice, da doença e da morte. Esse choque existencial o levou à "Grande Renúncia": ele abandonou o trono e a família para se tornar um asceta errante em busca da cura para o sofrimento humano. Após anos de extremismos físicos que quase o levaram à morte, ele descobriu o "Caminho do Meio", um estado de equilíbrio entre a indulgência sensorial e a mortificação severa. Aos 35 anos, meditando sob a árvore Bodhi, ele atingiu o estado de Nirvana, tornando-se o Buda ("O Acordado"). Cada detalhe de sua representação visual carrega essa narrativa. A protuberância no topo da cabeça (Ushnisha) não é um coque, mas simboliza a expansão física de sua inteligência rompendo os limites do corpo. O ponto entre as sobrancelhas (Urna) representa a visão espiritual transcendente (o terceiro olho), e os lóbulos de orelha alongados são um vestígio de quando usava pesados brincos de ouro como príncipe, agora ressignificados como a capacidade de "ouvir" o sofrimento de todos os seres. No entanto, um dos capítulos mais comoventes e menos conhecidos de sua biografia é o de sua morte. Aos 80 anos, Buda aceitou um convite para comer na casa de um ferreiro chamado Cunda. O prato oferecido, registrado como Sūkara-maddava, gera debates milenares: alguns traduzem como carne de porco macia, outros como um tipo de trufa rara. O ingrediente, porém, é secundário diante da atitude do Mestre. Ao perceber, através de sua visão superior, que o alimento estava perigosamente estragado ou era de natureza tóxica, Buda ordenou que Cunda servisse o prato apenas a ele e enterrasse todo o restante, proibindo que fosse dado aos seus discípulos. Ele comeu sabendo que aquilo lhe custaria a vida. Foi um ato final de proteção aos seus seguidores e de compaixão extrema para não humilhar o anfitrião recusando a oferta. As consequências foram imediatas: uma doença grave que o levou ao Parinirvana em Kushinagar, deixando a lição de que a compaixão de um Buda se sobrepõe até mesmo ao instinto de sobrevivência. Outra curiosidade fascinante é sua "canonização acidental" no Ocidente. Na Idade Média, a história de Buda viajou e foi cristianizada na lenda de "São Josaphat" (uma corrupção da palavra Bodhisattva), fazendo com que, por séculos, a Europa venerasse a vida do Buda sob a roupagem de um santo católico.Como Identificar
Protuberância no topo da cabeça (Ushnisha). Ponto ou espiral entre as sobrancelhas (Urna). Lóbulos das orelhas alongados e vazios. Cabelos em caracóis curtos. Mãos posicionadas em gestos rituais (Mudras). Postura sentada em lótus ou em pé. Dedos com membranas sutis.
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À natureza desta figura não se aplica uma oração dogmática, mas deixamos esta reflexão extraída do Dhammapada, que sintetiza a essência de sua doutrina mental:
"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos o mundo. O vento não pode abalar uma montanha sólida. Nem o elogio nem a culpa movem o homem sábio."
"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos o mundo. O vento não pode abalar uma montanha sólida. Nem o elogio nem a culpa movem o homem sábio."
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Oração Tradicional
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