Ramatis

História e Significado

Ramatís representa um fenômeno singular na espiritualidade moderna: a "Engenharia Sideral". Ele se apresenta não como um santo que exige adoração, mas como uma inteligência que traduz o Hermetismo antigo para a linguagem do século XXI. Enquanto o ocultismo tradicional muitas vezes tranca as Leis Universais em símbolos complexos, Ramatís as revela de forma acessível, funcionando como a ponte definitiva entre a racionalidade do Ocidente e a mística milenar do Oriente. A Encarnação da Síntese Sua última passagem física conhecida ocorreu na Indochina (Sudeste Asiático) no século X. Filho de um pai hindu e mãe chinesa, ele personificou a união das duas maiores correntes de sabedoria da Ásia: a profundidade metafísica dos Vedas e a disciplina pragmática do Tao. Contudo, sua identidade espiritual remonta a raízes muito mais profundas e antigas, muitas vezes identificada com a inteligência que animou o matemático Pitágoras na Grécia e o mestre Koot-Humi na Índia. Arqueologia do Nome: A Raiz e a Doçura O nome "Ramatís" não é uma escolha aleatória, mas uma fórmula vibratória antiga. A raiz filológica "RAM" é uma chave antiquíssima de fundação e origem. Encontramo-la geograficamente em Ramadi (Iraque) e, surpreendentemente, na paleontologia com o fóssil Ramadis na Etiópia, termo que significa literalmente "Raiz". Ramatís é, portanto, aquele que nos reconecta à Essência. Simultaneamente, no Sânscrito, a sílaba RAMA evoca o princípio solar e masculino, mas também carrega o significado de "o encantador" ou "aquele que dá prazer", sugerindo a doçura irresistível da presença divina. Já o sufixo TYS (ou Atis) evoca a Lua, a água e a sabedoria oculta. O nome é o casamento perfeito entre a força e a suavidade. A Técnica do Mantra (Equilíbrio Cerebral) O nome "Rama-Tys" atua como um Bija-Mantra (som semente) para reequilíbrio mental. A técnica correta de pronúncia, ensinada em escolas iniciáticas, exige o alongamento das vogais: deve-se vocalizar "Raaamaaa-Tiiis". Ao "espichar" as vogais desta forma, cria-se uma ressonância sonora específica que busca harmonizar os hemisférios cerebrais direito (intuição/sentimento) e esquerdo (razão/lógica), atuando não apenas como uma prece, mas como uma ferramenta fisiológica de acalmia e foco. Simbologia Oculta: O Turbante e as Joias A imagem de Ramatís é um tratado de ocultismo prático. O uso do turbante não é meramente estético ou religioso; ele funciona como uma "barreira de proteção magnética" para o Chacra Coronário e a glândula pineal. Ele filtra o "ruído" psíquico e as formas-pensamento densas do cotidiano moderno, permitindo que a mente mantenha a conexão com o Alto ("cabeça feita"). Adornando o turbante, a Esmeralda canaliza o Raio Verde da Cura e da Verdade, lembrando que a cura real vem do conhecimento . As fitas coloridas que pendem dos ombros representam o domínio sobre os diversos raios da criação (amor, sabedoria, vontade). Por fim, o emblema da Cruz (símbolo do sentir cristão) inserida no Triângulo (símbolo do saber oriental) resume sua missão: "Cristianizar a Sabedoria Oriental e Orientalizar o Amor Cristão".

Como Identificar

Figura masculina de etnia oriental (indochinesa), pele levemente acobreada e traços finos. Sem barba, com aparência jovial e serena. Veste túnica branca com capas/mantos sobrepostos sobre os ombros. Usa turbante branco adornado com uma joia (esmeralda) central e fitas coloridas pendendo lateralmente. Porta o emblema de um Triângulo com uma Cruz ao centro (geralmente no peito ou como broche).

Ramatis

Swami Sri Rama-Tys

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Ramatis

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